O Ministério de Minas e Energia está estudando a possibilidade de retomar o horário de verão como uma medida para evitar o racionamento de energia, diante da seca extrema que afeta o país em 2024. A medida surge como uma das alternativas ao lado da ampliação das autorizações para o uso de usinas termelétricas, estratégia já adotada em algumas regiões.
O horário de verão foi abolido em 2019, mas a crise hídrica de 2024 reacendeu o debate sobre sua reintrodução. Durante a seca de 2023, a ideia foi cogitada, mas descartada devido aos níveis satisfatórios dos reservatórios. Agora, com a pior seca já registrada no país, especialmente em áreas como a Amazônia, onde os rios Madeira e Negro atingiram níveis historicamente baixos, a situação energética voltou a ser uma preocupação nacional.
Apesar da gravidade da seca atual, o ministro de Minas e Energia afirmou que a situação ainda não se compara à crise energética de 2021, mas ressaltou que todas as possibilidades estão sendo analisadas. Além de garantir a segurança energética, o governo está considerando os possíveis impactos econômicos da medida, especialmente nos setores de turismo e comércio, que tradicionalmente têm ganhos com o horário de verão.
Ainda não há previsão para a implementação do horário de verão, mas a medida, se adotada, pode ajudar a aliviar o sistema energético, que depende fortemente de reservatórios em níveis críticos.
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