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Minas Gerais registra 22 casos de febre maculosa em sete meses

No ano passado, no mesmo intervalo, 30 casos foram contabilizados, resultando em 13 mortes

28/08/2024 às 09h13 Atualizada em 29/08/2024 às 11h55
Por: Por Redação
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Reprodução/internet
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Vinte e dois casos de febre maculosa foram confirmados em Minas Gerais entre janeiro e julho deste ano, com duas mortes registradas no mesmo período, segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). No ano passado, no mesmo intervalo, 30 casos foram contabilizados, resultando em 13 mortes.

 

Em agosto, um homem de 46 anos morreu em Divinópolis, na região Centro-Oeste do estado, devido à febre maculosa. Ele apresentou os primeiros sintomas no dia 31 de julho e faleceu em 4 de agosto, poucos dias depois.

 

A febre maculosa é uma doença febril aguda, de gravidade variável, podendo ir de formas leves a casos graves com alta taxa de letalidade. Causada por bactérias do gênero *Rickettsia* e transmitida pela picada de carrapatos infectados, a doença exige atenção especial em Minas Gerais, onde os principais vetores são os carrapatos do gênero *Amblyomma*, popularmente conhecidos como "carrapato-estrela" ou "rodoleiro". A bactéria *Rickettsia rickettsii*, responsável pelos casos mais graves da doença, é a mais frequente na região, onde a doença é denominada Febre Maculosa Brasileira (FMB).

 

Animais como equídeos, canídeos, roedores como a capivara, e marsupiais como o gambá desempenham um papel importante no ciclo de transmissão da febre maculosa, servindo como amplificadores de riquétsias e/ou transportadores de carrapatos infectados.

 

A doença pode ocorrer durante todo o ano, mas é mais comum entre abril e outubro, período de seca. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça intensa, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e solas dos pés, e manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que podem se espalhar para outras partes do corpo. Em casos graves, pode ocorrer gangrena nos dedos e orelhas, além de paralisia dos membros que pode evoluir para parada respiratória.

 

Medidas preventivas incluem o uso de repelentes à base de Icaridina, roupas de cor clara e de vestimentas longas, especialmente em áreas conhecidas por infestação de carrapatos. É também recomendado o uso de equipamentos de proteção individual em atividades como capina e limpeza de pastos, além de evitar sentar ou deitar em gramados durante atividades de lazer. A inspeção periódica do corpo para a retirada rápida de carrapatos é crucial para diminuir o risco de infecção. A utilização de carrapaticidas em animais domésticos e a limpeza regular de áreas de vegetação também são práticas importantes para a prevenção da doença.

 

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