A Cetrel, empresa com 46 anos de história e expertise em soluções ambientais, destaca a importância da gestão de fontes na prevenção e remediação de áreas contaminadas. O processo de gestão de fontes tem como objetivo principal a identificação, monitoramento e definição de ações para prevenir o surgimento de novas fontes e mitigar as fontes existentes, contribuindo automaticamente para a redução da contaminação nessas áreas.
Segundo Ana Nigro, gerente regional Sul/Sudeste de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da Cetrel, a remediação de áreas contaminadas apresenta inúmeros desafios, principalmente durante a etapa de implementação das ações de remediação. "Muitas das áreas industriais operacionalmente ativas possuem barreiras físicas (infraestrutura) e operacionais (produção) para a execução de determinadas tecnologias de remediação que fazem com que a tecnologia precise ser alterada, ou até mesmo substituída por outras, ou que durante os processos de remediação a área passe a ter restrições de acesso, os quais podem prejudicar a operação", explica.
Pablo Yoshikawa, consultor Sul/Sudeste de Gerenciamento de Áreas Contaminadas da Cetrel, acrescenta: "financeiramente, o principal desafio talvez seja o fato que, por se tratar de um ambiente no qual não temos muitas vezes informações concretas e/ou suficientemente detalhadas, não é incomum imprevistos ao longo do projeto. Dessa forma entendemos que, uma vez que a área esteja contaminada, até que todos os meios impactados estejam reabilitados pode levar muito tempo e, consequentemente, muitos gastos, por isso a importância de investirmos em prevenir a contaminação, através da adequada gestão das fontes de contaminação".
Ana Nigro destaca que os benefícios econômicos de investir em tecnologias avançadas de remediação dependem do contexto. "Em casos como a venda de um terreno, mudança de uso, entre outros, a remediação pode agregar valor. No entanto, a escolha da tecnologia deve ser baseada nos objetivos específicos de cada projeto, considerando o equilíbrio entre custo e prazo", orienta.
Nesta área, Pablo Yoshikawa destaca que a utilização de tecnologias de remediação deve ser estudada e avaliada como parte do plano de intervenção e a escolha da tecnologia deve estar alinhada com os objetivos das partes. "Geralmente tecnologias mais avançadas têm maior custo e menor prazo e as mais tradicionais ou que utilizem tecnologias mais simples, às vezes tem um custo menor com maior prazo", exemplifica.
Integrar a gestão de fontes e a remediação nas operações também visa garantir uma economia sustentável. André Souza, da área de Gerenciamento Ambiental, salienta que existem dois caminhos possíveis para promover essa integração. "Para áreas não contaminadas, mas com presença de fontes potenciais, o programa de fontes atua preventivamente, evitando o surgimento de contaminações e, consequentemente, custos com investigação e remediação. Para locais já contaminados, o programa impede novas fontes de contaminação, reduzindo custos adicionais e servindo como uma ferramenta valiosa com dados históricos que auxiliam na direção das investigações e na definição de estratégias de remediação", pontua.
A Cetrel tem um programa de gestão de fontes e oferece esse serviço aos seus clientes. Trata-se de um trabalho integrado com diversos stakeholders do cliente que visa o gerenciamento e prevenção de fontes nas áreas de estudo.
Para garantir a sustentabilidade de suas operações, empresas devem priorizar a prevenção de contaminação. "A gestão de fontes é fundamental para evitar novas contaminações e os custos decorrentes do gerenciamento de passivos ambientais", conclui Ana Nigro.
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