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Polícia Civil promete escala reduzida em retaliação a Zema

Sindicato que representa a categoria orienta servidores a atuarem em regime de "estrita legalidade", o que impacta atendimento a ocorrências e investigações

14/05/2024 às 10h06
Por: Redação
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Policia Civil de Minas Gerais
Policia Civil de Minas Gerais

Os policiais civils de Minas Gerais estão adotando  medidas de protesto diante da insatisfação com a negativa do governo estadual em atender ao pedido de recomposição de perdas inflacionárias nos salários. Diante da oferta de reajuste salarial de apenas 3,62%, frente à demanda de 41,6% feita pelo Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol-MG), os policiais prometem adotar o regime de "estrita legalidade" em todas as delegacias do estado por tempo indeterminado.

Essa medida implica que os servidores reduzam o ritmo de trabalho, realizando apenas as atividades expressamente previstas em lei. Segundo o presidente do sindicato, investigador Wemerson Oliveira, a estrita legalidade não é uma ação pontual, mas sim algo permanente, com o intuito de pressionar o Executivo a atender às demandas da categoria.

Na prática, essa medida pode resultar no retardamento do atendimento a ocorrências e prejudicar a execução de operações policiais em todo o estado. Oliveira destaca que os policiais deixarão de realizar atividades para as quais o governo não ofereça as devidas condições, como a falta de materiais de escritório ou viaturas em más condições.

O Sindpol nega a intenção de realizar uma paralisação, mas alerta que a falta de condições de trabalho pode levar a uma interrupção dos serviços. Segundo Oliveira, os policiais têm enfrentado situações precárias, como viaturas com pneus carecas e falta de equipamentos básicos de segurança.

Essa não é a primeira vez que a categoria adota essa medida como forma de pressão. Em junho de 2023, os policiais civis implementaram o regime de estrita legalidade na tentativa de obter um reajuste salarial.

Enquanto os policiais cobram um reajuste de 41,6% referente às perdas dos últimos sete anos, o governo de Romeu Zema propõe um aumento de apenas 3,62%, retroativo a janeiro de 2024. A proposta já foi encaminhada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e aguarda análise da Comissão de Constituição e Justiça. A tensão entre as partes evidencia um impasse que pode afetar diretamente o funcionamento das atividades policiais no estado.

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