A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclareceu nesta terça-feira (14) que a morte por intoxicação por metanol, divulgada pelo Ministério da Saúde como ocorrida em Açucena, no Vale do Aço, foi resultado de um erro de registro. Segundo a pasta, o governo federal teria contabilizado o mesmo caso duas vezes em sua base de dados.
De acordo com a SES-MG, o óbito investigado era de um homem de 27 anos, natural de Açucena, que foi transferido para o município de Ipatinga, onde recebeu atendimento médico e veio a falecer no dia 9 de outubro. Após análise laboratorial, os exames descartaram qualquer relação entre a morte e intoxicação por metanol.
O caso, no entanto, foi lançado pelo Ministério da Saúde tanto como um registro de Ipatinga quanto como um novo caso em Açucena, o que gerou a duplicidade. Em nota oficial, a secretaria mineira informou que já comunicou o erro à pasta federal e solicitou a correção na base de dados nacional.
Com a atualização, Minas Gerais segue sem nenhum caso confirmado de intoxicação por metanol. Desde o início das investigações sobre possíveis ocorrências da substância no estado, três notificações foram descartadas: uma em Belo Horizonte, de uma mulher de 48 anos; outra em Poços de Caldas, envolvendo um homem de 25 anos; e a terceira em Ipatinga, referente ao homem de 27 anos, originalmente apontado como morador de Açucena.
O metanol, substância tóxica e potencialmente letal, tem sido motivo de alerta em todo o país após a confirmação de casos de intoxicação relacionados ao consumo de bebidas adulteradas em outros estados. Diante disso, o Ministério da Saúde mantém um monitoramento nacional e distribuiu recentemente o antídoto fomepizol para as redes estaduais do Sistema Único de Saúde (SUS).
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