A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) confirmou neste domingo (12/10) que não foi detectada a presença de metanol no sangue do homem de 26 anos que morreu em Ipatinga, no Vale do Aço, na madrugada do dia 9. O caso estava sob investigação após suspeita de intoxicação pela substância, mas exames realizados pelo Instituto Médico-Legal (IML) descartaram a hipótese.
Segundo informações do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs-Minas), os resultados laboratoriais preliminares não apontaram indícios de contaminação por metanol. Com isso, o caso foi oficialmente retirado das estatísticas de possíveis intoxicações.
A Prefeitura de Ipatinga informou que o homem não era morador do município. Ele foi levado à cidade em 8 de outubro pelo Samu de Açucena, apresentando crises convulsivas e alteração de consciência. O paciente recebeu atendimento médico, mas não resistiu e morreu poucas horas depois, já na madrugada do dia 9.
Ainda de acordo com a administração municipal, não há sinais de surto ou risco coletivo relacionado ao consumo de bebidas adulteradas na região. O órgão destacou que o caso foi tratado como suspeito até a divulgação dos resultados oficiais.
O episódio de Ipatinga se soma a outros casos já descartados recentemente pelo governo estadual, como o de uma mulher de 48 anos em Belo Horizonte e o de um homem de 25 anos em Poços de Caldas. Assim, Minas Gerais segue sem registros confirmados de intoxicação por metanol até o momento.
O governo estadual informou que as equipes de vigilância continuam em alerta e que qualquer caso suspeito de intoxicação por bebidas adulteradas será monitorado com prioridade, a fim de garantir a segurança da população e a transparência nas investigações.
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