Imagine um deserto. Como você o vê? Seco e um calor escaldante, provavelmente. Sem água. Com a paisagem em monoton e sem muita animação. Assim também foi o ano de 2016. Mas continue imaginando essa mesma paisagem. Ela também tem alguns atrativos. O céu e o sol nunca estiveram tão claros. A esperança de encontrar um oásis motiva o caminhar mesmo diante de altas temperaturas e tantas dificuldades. O caminho é esse novo ciclo que já se iniciou. A mesma esperança que tem um andarilho no deserto deve nos acompanhar até encontrarmos a água. 2017 têm dado indícios de que o oásis está perto e como bons andarilhos que somos, não vamos e nem podemos parar no meio do caminho. O momento pede inspiração, mais determinação e principalmente confiança. Os ventos, ainda que “marolinha”, começa a bater na porta e a hora de desistir já passou. Quem chegou até aqui, ainda deve estar cansado, com sede, visão meio turva, mas vivo que é o mais importante. Agora, é se energizar e confiar que 2017 será o ano da recuperação. O ano de reorganizar as coisas, pois o oásis esta, agora, cada vez mais perto. Para te acompanhar nesse processo, temos boas notícias. Abrimos as nossas edições deste ano com um político inspirador e corajoso. Juninho Fagundes tem política correndo nas veias e está muito empenhado em fazer a diferença. Ele dividiu com a nossa equipe memórias e lembranças de uma vida inteira, mas que ainda está só começando para o jovem representante do povo. Por causa das rebeliões, nos propusemos, mais uma vez, a falar dos presídios. Dessa vez, trazendo a realidade do Brasil para o nosso quintal. Como estão as penitenciárias do Vetor Norte? O que pensam os especialistas da cidade sobre o assunto? É só ir na página 76 para responder a essas questões. Também debatemos a mudança do Ensino Médio que joga a responsabilidade do futuro direto para as mãos dos jovens. Depois de ler, é hora de seguir a nossa caminhada. Vamos nos esbarrar muito por esse deserto. E se o seu oásis for um futuro brilhante para Lagoa Santa e para o país, com certeza, vamos nos encontrar lá.